JB é exemplo de sucesso no Second Life
O usuário que estiver na Ilha Brasil pode ter acesso a uma versão resumida do jornal real, que tem oito páginas e é atualizado diariamente.
O Second Life ganhou tanta importância que ganhou um seminário, chamado ´O Ambiente de Negócios no Second Life´, promovido pela Editora Abril. Nos debates, que contou com a participação de grandes empresas, alguns casos de sucesso foram citados. O Jornal do Brasil (JB), presente na Ilha Brasil, foi um deles.
O JB, que é acessado por uma média de 60 mil usuários por dia, foi o primeiro jornal a entrar no Second Life. O usuário que estiver na Ilha Brasil pode ter acesso a uma versão resumida do jornal real, que tem oito páginas e é atualizado diariamente. Outra inovação da Ilha Brasil, que tem uma média de 100 mil visitas diárias, segundo o diretor de estratégia da ilha, Marcos Fonseca, é a criação de uma banca de jornal, que além do JB, vai oferecer aos usuários outras publicações.
A Volkswagen, que esteve localizada na Ilha Brasil, também participou do encontro. O supervisor de propaganda da montadora, Hrlander Zola, disse que a empresa realizou 30 mil test-drives durante sua estada no programa. Também já foram vendidos 1.500 automóveis nos modelos Golf, Jetta e Pólo, o que rendeu uma quantia aos cofres da empresa de 200 mil lindens, o que equivalente a US$ 700. Mas Zola afirmou que nada se reverteu ainda para o mundo real.
O presidente do IG, Caio Túlio Costa, disse que o Second Life se tornará no futuro uma mídia de massa. Segundo ele, são 186 mil brasileiros cadastrados que realizarma mais de 300 mil downloads de softwares em português. Costa afirmou que as empresas que enfrentarem os riscos do Second Life podem ter bons lucros. Ele afirma que o processo de desenvolvimento para a inserção de uma empresa no Second Life leva de 30 a 40 dias.
O diretor de estratégia da Ilha Brasil, Marcos Fonseca, diz que ainda não há como medir a eficácia do Second Life para as empresas. ´Por enquanto traz muita exposição e dá uma imagem de pioneirismo para a empresa.´ Mas segundo ele, o futuro será rentável. ´Essa primeira onda é de muita publicidade. Mas a segunda onda será da geração de negócios.´ Fonseca diz que ainda há tempo para a companhia que deseja entrar para o Second Life. ´A janela do pioneirismo ainda não se fechou, mas está quase concluída.´ De acordo com ele, o gasto para manter uma empresa no programa varia entre R$ 30 mil e R$ 100 mil.
Por Sérgio Toledo
Fonte: InvestNews.
quinta-feira, 21 de junho de 2007
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