terça-feira, 20 de maio de 2008

Identidades virtuais navegando pela Web 2.0 e pelo Second Life

Graças ao post de Wagner James Au conhecemos a excelente ilustração da Bot Girl Questi, que reflete sobre a construção de identidades online.

Wagner James (do blog New Wolrd Notes), aliás, faz um interessante raciocínio com base em dados concretos da utilização da 'Web 2.0' relacionada com Second Life, onde diz que existem:

- centenas de blogs sobre Second Life

- cerca de 1.000 grupos de Flickr dedicados a SL

- uma comunidade activa em Twitter relacionada com SL

- 21.000 videos no YouTube a partir da pesquisa 'Second Life'

Para Wagner James Au, "existe um nível tremendo de atividade no Second Life que tem lugar nos sistemas existentes na Web 2.0 que não foi pensada como parte do metaverso. Nesta mescla de várias identidades na Internet, revelamos diferentes aspectos de nós mesmos em diferentes meios, dependendo dos círculos sociais onde nos encontramos. É um fenômeno que estamos agora começando a compreender...".

Acompanhando este raciocínio (e usando e abusando da ilustração da Bot Girl), parece que a validação das identidades criadas em mundos virtuais como Second Life, tem garantido recentemente a ligação às diversas ferramentas da Web 2.0.

Relembrando às ideias de Carrie Heeter sobre noções de presença e tele-presença (e utilizando-as no contexto atual), tudo indica que um avatar que se preze só sobrevive se for reconhecido por outros ambientes e agentes.

Num mundo virtual como Second Life não se constrói uma "rede" apenas "inworld".

A afirmação das identidades virtuais precisa se ancorar ao passado, ou seja, à Web 2.0...

Origem: Discursos de Outro Mundo (Professor Paulo Frias, Universidade do Porto).
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