sábado, 9 de junho de 2007

Babado Novo grava clipe no Second Life

Fábio Júdice, repórter do canal Multishow, entra no Second Life para conferir a gravação do clipe e entrevista Cláudia Leitte.



Clique em 'Play' para assistir.

Fonte: Globo.com
Galeria Noema abre nova exposição

Filme e montagens fotográficas debatem a percepção contemporânea da liberdade, a partir de entrevistas com representantes de diversos setores da sociedade.

A galeria de arte digital Noema convida para a abertura de “radicais livres”, no dia 12./05. A exposição apresenta imagens criadas a partir de “radicais livre(o)s”, de Marcus Bastos, a versão online do filme, e remixes feitos por duVa, Helga Stein, Lucas Bambozzi e VJ Spetto. 17h00 no Second Life (20h00 SP, 19h00 NY, 24h00 Paris, 23h00 Londres, 17h00 Vancouver). Paralelamente à exposição, a artista Vera Bighetti politiza assepsia do SL, plantando árvores e alimentando animais em extinção. O lançamento acontece com vernissage na Austrália, em galeria bacana de Sidney. Acompanhe testes, desvenvolvimento e tudo mais nos jardins da Noema.

O filme

'radicais livre(o)s' debate a percepção contemporânea da liberdade, a partir de entrevistas com representantes de diversos setores da sociedade, além de pequenos ensaios audiovisuais e memórias de duas gerações sobre a luta contra a ditadura militar no Brasil. A montagem do filme dialoga com a linguagem dos VJs e do vídeo interativo, com objetivo de pesquisar formatos de documentário em sintonia com a cultura digital. radicais livre(o)s estimula a diversidade de pontos-de-vista sobre o exercício do livre arbítrio (e sua proibição).

A Noema

Noema é uma galeria nômade, especializada em arte digital, que vem operando com sucesso desde março de 2007. Tem sua base no Second Life e promove ações variadas e de diferentes portes na realidade física. Mais do que um pólo de comercialização e representação de artista Noema é um projeto inovador, uma usina de criação que já nasce congregando alguns dos nomes mais importantes da cena artística digital mundial. Conheça as exposições realizadas e os projetos em curso em www.noema.art.br, assine o blog e mantenha-se informado.

Press release: Juli Burgess . Noema.art.br

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Second Life no CNN Future Summit 3: Virtual Worlds

Nesta edição, o tema escolhido vai debater o limite entre o mundo real e o virtual. Philip Rosedale confirmou presença no evento.

A CNN International reúne algumas das personalidades mais influentes das artes e ciência no projeto CNN Future Summit 3: Virtual Worlds (Encontro da CNN sobre o futuro: Mundos Virtuais), painel de debates que vai ocorrer simultaneamente nas cidades de Palo Alto, na Califórnia e Cingapura e será exibido na próxima quarta-feira, dia 13 de junho, às 11h, com reapresentações no sábado, dia 16, às 11h e às 16h; domingo, dia 17, às 16h; e quarta-feira, dia 20, às 11h. Nesta edição, o tema escolhido vai debater o limite entre o mundo real e o virtual e como o computador e as novas tecnologias estão mudando a relação do homem com o entretenimento e a vida em sociedade.

O programa CNN Future Summit é uma iniciativa multimídia que busca estimular a discussão mundial sobre novidades e tendências na medicina e saúde, comunicação, meio ambiente e entender como as mudanças nessas áreas podem implicar no futuro da humanidade. O debate é aberto à participação do público do mundo todo. Na ocasião, haverá uma discussão sobre como os avanços tecnológicos transformam o mundo. Através de um fórum multimídia acessado em http://cnn.com/futuresummit, os telespectadores podem participar e compartilhar seus pontos de vista sobre as questões levantadas.

Entre os debatedores estarão o CEO e fundador da empresa criadora da Second Life, Philip Rosedale; o diretor de Estudos Comparativos de Mídia do Massachussets Institute of Technology, Henry Jenkins; o fundador do Wikipedia, Jimmy Wales; o diretor de produto do Yahoo, Stewart Butterfield e Leo Sang-Min Whang, ciberpsicólogo coreano, entre outros.

Fonte: PublicidAd.
Modelos virtuais estréiam no Fashion Rio

Internautas podem ver no Second Life a nova coleção de verão da grife masculina. Modelos de verdade participaram da segunda parte do evento.

O mundo da moda é realmente incrível. Depois de Gisele Bündchen e da Miss Brasil, chegou a vez da tecnologia entrar na passarelas do Fashion Rio. Ao som de "Menino do Rio", seis modelos virtuais fizeram sua estréia na tenda Ipanema, onde aconteceu o desfile da grife Reserva. Quem perdeu o debut dos rapazes, pode conferir no Second Life o desfile digital. "A temática do desfile é o Rio de Janeiro entre as décadas de 60 e 70, tendo o píer de Ipanema como pano de fundo. Todo o contexto do surfe da praia desse período", explicou o estilista Roni Meisler, um dos três donos da grife.

Roni lembra a época que foi marcada por dois momentos diferentes, mas ambos marcantes e que isso foi incorporado à coleção de verão 2008. "Era uma época de muita liberdade de expressão, tanto sexual e musical, com a música popular brasileira explodindo. Por outro lado, tinha o contraponto da ditadura militar, do AI-5, da repressão.

O estilista diz que gosta de novidade e nessa coleção, o Second Life (SL) foi premiado logo no primeiro bloco do evento. Com um telão ao fundo, os modelos desfilaram num espaço virtual exatamente igual ao verdadeiro. "Queríamos fazer uma brincadeira. Já que o desfile começa com o Second Life, que é uma coisa nova e tecnológica, colocamos como trilha sonora o "Menino do Rio", que é uma coisa antiga. A tenda foi replicada no modelo exato como ela é dentro da ilha Búzios", diz Roni em referência ao local onde o SL fica na rede.

Estilista prefere modelos virtuais

Em tom de brincadeira, ele disse que é muito mais fácil lidar com o ego dos modelos virtuais. "Eles fazem o que a gente quer." A idéia, segundo ele, é buscar novos caminhos e fazer a comunicação com o consumidor, falando a mesma língua. "Acho que a comunicação hoje está totalmente difusa por meio da internet. Essa é a realidade do nosso público-alvo. Então, todos os caminhos de comunicação de marca vão ser assim, utilizando esses veículos: YouTube, Orkut e SL. Daí a idéia de trazer uma coisa inovadora. Nunca nenhuma marca fez um desfile dentro do SL."

Os dois blocos da apresentação foram interligados. A segunda parte aconteceu de verdade na passarela. Mas como se mistura isso? Roni sabe. "Na estamparia e nas referências gráficas de coleção. Não tem nada repetido, mas tudo é linkado. É como se o desfile começasse no SL e terminasse na passarela de verdade."

E não deu outra. Quando o último modelo saiu do SL, o primeiro de verdade entrou na passarela. Com estamparia da natureza ou geométrica, muitas bermudas e blusas de malha com listras e um mix de cores como bege, verde-bandeira, cinza e laranja, nos lembrou que o mundo virtual já tinha sido deletado. As havaianas coloridas nos pés dos rapazes garantiram: é verão no Fashion Rio!

Por Cláudia Loureiro
Fonte: G1.
Universos virtuais ganham força no Brasil

Depois do sucesso do Second Life, brasileiros começam a povoar outros mundos. Entropia Universe, por exemplo, mistura elementos de RPG e rede social.

Que os brasileiros gostam de novidades, ninguém duvida, ainda mais se o assunto estiver ligado à tecnologia. Depois dos fenômenos dos blogs, flogs e sites de relacionamento, a comunidade brasileira está descobrindo os mundos virtuais. O sucesso do Second Life, que chegou a render inclusive a primeira versão do SL em língua estrangeira, o Second Life Brasil, pode ser só o início de uma nova invasão brazuca pelos terrenos incertos dos bits & bytes.

O Entropia Universe é um dos que prometem arrebanhar novos adeptos de nacionalidade brasileira em pouco tempo. Apontado por muitos como o principal concorrente do SL, o serviço é totalmente inspirado no universo da ficção científica, misturando elementos de RPG e rede social. A Mindark, sua desenvolvedora, acaba de soltar a nova versão do game, que já está disponível para download no Baixatudo.

Já quem curte o mundo da música, pode se dar muito bem no Popomundo. Nesse misto de jogo e comunidade de simulação sobre a indústria musical, os jogadores lutam por mais do que 15 minutos de fama. Como acontece em tempo real, tudo pode mudar mesmo se você não estiver on-line. Então, depois de criar seu personagem, é essencial passar por lá para interagir com pessoas de todo o mundo, ou seja, "fazer uma social" para manter sua carreira em ordem.

E até as crianças já ganharam um mundo todinho só para elas, o Club Penguin, voltado para jogadores de 8 a 14 anos, como você pode ler aqui. Agora só falta escolher qual universo paralelo tem mais a ver com o seu jeito, criar uma nova vida e se divertir.

Por Mylène Neno
Fonte: G1.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Madrugada de destruição na Ilha Help Brasil

Milhares de objetos da ilha simplesmente sumiram ou foram retornados ao grupo, na última noite. Causas do incidente permanecem sob mistério.


Dezenas de residentes foram pegos de surpresa, no final da noite desta última quarta-feira (06/06), véspera de feriado de Corpus Christi. A Ilha Help Brasil sofreu uma grande 'implosão', tendo mais de 95% de todos os seus objetos desaparecidos ou 'retornados' para os inventários dos participantes do grupo 'Sl Brasil Holding' (lojistas e moradores).


Por volta das 23 horas, nossa reportagem foi acionada para comparecer à Help Brasil afim de presenciar aquilo que ninguém acreditaria apenas por ouvir falar. Coincidentemente, há cerca de 2 dias, o Mundo Linden esteve no local para cobrir a inauguração da boate 'Don Taco'. No entanto, o cenário que se via nesta noite era perturbador e desolador. Apenas dois prédios se mantinham em pé: a própria 'Don Taco' e a 'Soul', uma loja especializada em skins. Outra loja, a 'Menta', se apresentava parcialmente destruída. Notamos também uma 'favela' no canto da ilha, que aparentemente não sofreu danos. Estas edificações estavam em 'separações' (parcelas) de terreno que não foram atingidas pelo incidente.

Causas, mistério e 'reboot'

As primeiras informações são desencontradas. Inicialmente achava-se que eventuais problemas no servidor, da Linden Lab, que abriga a Ilha Help Brasil, seriam a causa da 'implosão'. Cogitando esta hipótese, os administradores deram um 'reboot' na ilha, que retornou 3 minutos depois, sem reversão aparente. Outros residentes, acreditam que a ilha sofreu uma tentativa bem sucedida de invasão hacker, no qual teria sido acionado intencionalmente o retorno de todos os objetos. Há até quem ache que foi 'barberagem' dos administradores, que negam enfáticamente esta possibilidade.

Os administradores tentaram, também e sem sucesso, um contato com o suporte da Linden Lab afim de relatar a situação. O Mundo Linden contactou um de seus especialistas, o técnico em TI americano Jerry Osmond que, informado sobre o 'retorno' dos objetos aos seus criadores, não hesitou em dizer que neste caso não há responsabilidade nenhuma nisso, por parte da gestora do Second Life. Segundo Osmond, apenas quando os objetos 'somem' sem voltarem para o inventário é que a Linden toma providências de restauração. Mas quando objetos voltam de fato para os inventários, como ocorreu com a Help Brasil, tecnicamente é impossível realizar um procedimento de restauração, pois estes objetos não estão mais no servidor da ilha e não podem ser reposicionados a partir de seu backup preventivo periódico. Quando um objeto volta para o inventário do seu criador, explica ele, automaticamente ele é 'eliminado' do backup.

A ilha

A Help Brasil é uma das ilhas mais conhecidas pelo público brasileiro no Second Life. Ela está no centro de um mini-continente de 5 ilhas, onde faz fronteira com as ilhas 'Brasil Bahia', 'Brasil Porto Alegre', 'Brasil Ribeirao' e 'Brasil Shopping', que felizmente não foram atingidas pelo incidente. A Help dispunha de um excelente tráfego de residentes e caminhava para as primeiras posições no ranking da Linden, fato que ocorreu na vizinha Ilha Bahia, na última semana. Era uma ilha muito bem estruturada, com ruas, praças, lojas, moradias e opções de lazer. Incluía também uma praia bem formatada, que ainda está lá, mas sem seus seu objetos temáticos.

Fontes informam que a ilha foi construída em um período de aproximadamente 3 meses e já tinha vários contratos firmados com empresas virtuais e reais. No entanto, estas fontes informaram ao Mundo Linden que a Help Brasil havia sido vendida há poucas semanas, para um novo grupo de administradores. Este fato também está gerando boatos de que uma mudança de propriedade de grupo pode ter acarretado o retorno acidental dos objetos aos criadores da infra estrutura original da ilha.

Porém nosso consultor técnico nos informou que o fato dos objetos terem sido retornados simultaneamente para dezenas de participantes do grupo 'Sl Brasil Holding' indica algo mais grave e 'intencional', segundo palavras dele, que preferiu não levantar novas hipóteses neste sentido, por serem de caráter pessoal, nocivas e improváveis. "O fato é que, independentemente dos motivos, se os objetos foram intencionalmente 'retornados', a Linden não tem como restaurar a ilha", conclui Jerry Osmond, nosso consultor técnico.

Se confirmado este diagnóstico, a Ilha Help Brasil terá que passar por um novo e longo processo de reconstrução, inclusive com a expansão dos prejuízos que o incidente já acarreta. Cabe a todos os residentes brasileiros apoiarem os administradores neste novo 'recomeço' e torcerem para que a Help seja reaberta no menor intervalo de tempo possível. Porém, o mistério da sua destruição permanece.•

[Atualização: 11:14] Na manhã deste feriado (07/06), a situação da Ilha Help Brasil continua sem alteração. O acesso público ao local se mantém restrito desde a madrugada. No entanto, a 'destruição' pode ser vista de perto, por qualquer residente, através das fronteiras nas ilhas 'Brasil Shopping' ou da 'Brasil Bahia'. Crescem os boatos sobre um hipotético desacordo contratual, entre os responsáveis pela Help Brasil, como uma das causas para o incidente.

CLIQUE AQUI, para ver imagens da Help Brasil após sua 'implosão'.
Second Life no 3º Mundo
por Marcelo Coutinho*

Comprei um apartamento no Second Life. Quer ouvir minha história?

Nos últimos meses, diversas empresas brasileiras anunciaram a inauguração de suas filiais no Second Life. Outras tantas, o “upgrade” de seus sites para a Web 2.0. Na tela de fato tudo é lindo e maravilhoso, mas se sua estrutura de negócios “real” não estiver adaptada para trabalhar no mundo digital, os resultados podem ser muito ruins.

Um bom exemplo é o mercado imobiliário. Enquanto na vitrine digital estamos diante do que existe de mais avançado nas promessas de relacionamento com o cliente, a estrutura de vendas é dos tempos do Brasil cartorial. Uma experiência recente ilustra os riscos para a imagem da marca das empresas quando existe uma grande distância entre esses dois mundos.

Interessado em adquirir um imóvel, visitei diversos sites, inclusive o de uma das maiores incorporadoras do Brasil. Em todos eles, apesar das promessas do “atendimento on-line”, tudo o que consegui foram contatos com corretores que insistiam em obter meu número de telefone, “para passar informações mais completas que na Internet”. Obviamente, ou eles não sabem o que é a Internet ou são o maior prodígio da história do telefone depois do Graham Bell. Dos cerca de 20 contatos digitais, apenas 2 corretores aceitaram manter contato via email, antes que eu fosse visitar um imóvel. Mas o pior estava por vir.

Após a ida a um stand de vendas em fase de pré-lançamento, me cadastrei no site de uma incorporadora para receber mais notícias por ocasião do início das vendas. Notícias que nunca vieram. Preocupado em não perder o negócio, mandei diversos emails solicitando o envio de plantas, minutas, etc. Para minha surpresa, os contatos via email eram respondidos sim... por um motoboy. Nada que pudesse remotamente ter qualquer valor para a decisão final de compra foi trabalhado por meios eletrônicos. E olha que estamos falando de empresas que abriram o capital em bolsa recentemente, de uma imobiliária que possui programas de TV, site bem feitinho, planos de inaugurar uma “imobiliária virtual” no Second Life, etc.

Um belo dia recebo um email do corretor, avisando que na manhã do dia seguinte seria dado início ao processo de escrituração dos apartamentos. “Corri” para o site da incorporadora, e nada. Apenas o banner com o “breve lançamento na região da Paulista”. Acabei me rendendo aos fatos e fazendo contato por telefone. Quando fui informado pelo “supervisor do corretor” que, ou me dirigia para a corretora até o final do almoço (eram 11hs da manhã) ou iria perder o apartamento, pois o prédio já estava totalmente vendido. Me lembrei do depoimento dos habitantes da antiga União Soviética, quando comentavam a atitude dos vendedores das lojas estatais.

Mas não desanimei. Solicitei o envio do contrato via email, para que eu pudesse repassar ao meu advogado e, com o ok dele, assinar a compra. O motoboy chegou depois do almoço, com 23 folhas de papel, que tive que passar por fax para meu advogado. O qual, vítima do atraso nos aeroportos, só pode examinar a minuta do contrato no final do dia. Estamos falando de junho de 2007, não de alguma data na remota década de 80...

O resumo da ópera é que resolvi continuar morando de aluguel, até o dia em que comprarei um apartamento já pronto, direto do proprietário.

Se sua empresa enxerga a presença no mundo virtual apenas como um gerador de cobertura positiva por parte da imprensa, cuidado. Consumidores de boa fé podem acreditar nas suas promessas e ter um duro choque de realidade quando encontrarem sua força de vendas. O fato da empresa ter 70 ou mais anos de tradição e um site moderninho não bastam. Além disso, é preciso ter um plano de negócios coerente com sua estratégia digital –o que significa também vendedores preparados. Os velhos consumidores, como eu, ainda se dão ao trabalho de reclamar. Os novos, apenas irão clicar no site do seu concorrente.•

*Marcelo Coutinho é diretor-executivo do IBOPE Inteligência e professor de Pós-Graduação em Comunicação na Fundação Cásper Líbero. Foi diretor de Análise para América Latina do IBOPE//NetRatings, pesquisador visitante no Grupo de Tecnologia da Informação da Universidade Harvard e gerente de marketing da Agencia Estado. Na coluna Sociedade Digital aborda o impacto das redes de comunicação e informação sobre a economia e a sociedade brasileira. (marcelo.coutinho@post.harvard.edu)

Fonte: IDG Now!.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Anunciado lançamento do primeiro livro com enredo baseado no Second Life

A previsão é de que 'Anima' esteja disponível no Amazon.com a partir do final deste mês de Julho.

Foi lançada uma nota na internet, sobre o lançamento de 'Anima', o primeiro livro de ficção com enredo baseado no Second Life, escrito por Dalian Hanzen. Na nota, o autor informa que já circulam edições especiais para teste e revisão, com páginas acessíveis pelo Second Life. Outra edição parcial, denominada 'paperback', uma espécie de 'preview' do livro, estará disponível para download, no site CafePress.com, a partir de 7 de Julho. Contudo, para o dia 27 do mesmo mês está marcado o lançamento oficial do livro, através do portal Amazon.com. Portanto, até lá apenas algumas páginas para revisão e apreciação estarão disponíveis.


Sinopse

A história gira em torno de Ben Tao, um avatar pertencente a um programador demitido de uma grande empresa e que se torna um hacker do Second Life. Seu objetivo é obter lucros através da reivindicação da direitos autorais falsos. Porém, ao invés de trocar a data de criação dos objetos que deseja roubar, ele descobre um método para literalmente 'enviar' estas criações de volta no tempo, nos primórdios da existência no Second Life, e tomar para si suas propriedades. O sistema que ele criou para isso acaba por abrir um túnel entre as duas realidades atemporais. Ben Tao se vê então no passado, controlado por uma entidade desconhecida, que rouba de si todas as suas vontades. Ou estaria ele enlouquecendo? Enquanto os dois mundo, real e virtual, passado, presente e futuro, se convergem em sua mente, Ben descobre um segredo que pode afetar toda humanidade. E neste 'futuro desolador', o protagonista terá apenas uma chance para escapar e retornar ao mundo 'real.

A princípio parece uma leitura complexa. Mas confesso ter ficado curiosa. Vamos aguardar então o lançamento desta ficção para saber se realmente cumpre o que promete.

Comente: Você acha possível no futuro ser produzido um filme baseado no Second Life? Sugira um enredo...
Vinícola Aurora estréia no Second Life

O espaço 3D da vinícola fica na ilha Porto Alegre Brasil, no Second Life.

A produtora de vinhos gaúcha Aurora estreou, esta semana, espaço no Second Life. Segundo a produtora, o espaço da vinícola no mundo 3D será usado, inicialmente, para promover a marca e exibir aos avatares brasileiros as características do vinho produzido pela Aurora nas serras gaúchas. A vinícola produz em regime de cooperativa e reúne 1,3 mil famílias na região de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. O espaço 3D da vinícola fica na ilha Porto Alegre Brasil, no Second Life.

Por Felipe Zmoginski
Fonte: INFO Online.
Linden Lab anuncia vencedor do 1º concurso de 'Sculpted Primitives'

O residente Nomasha Syaka criou um 'cavalo galopante' e faturou a premiação.

A gestão do Second Life, representada por Heretic Linden, anunciou ontem o vencedor e os cinco primeiros colocados do primeiro 'Sculpted Prim Contest', uma competição oficial da Linden Lab, para avaliar a talento dos construtores em seu novo recurso, implementado junto à versão 1.16.0 do grid.

O ganhador foi o residente romeno Nomasha Syaka, que criou uma réplica quase perfeita de um 'cavalo galopante', conforme pode ser visto na foto acima. Heretic diz que a decisão foi difícil, pois existiam várias outras esculturas igualmente 'sublimes', e ricas em detalhes. Porém o 'cavalo galopante' de Syaka foi quase uma unanimidade na empresa.

Locke Cardway, Artisan Hawks, Pumpkin Tripsa, Zazu Zenovka e DonPain Babenko também tiveram seus trabalhos selecionados pela Linden. Além dos prêmios em L$ (linden dólares), estes residentes terão seus objetos incorporados à biblioteca de 'sculpties', nas próximas versões do navegador do Second Life. Para ver as criações selecionadas, clique aqui.

Com informações do Official Linden Blog.
Downtime é adiado para 13 de Junho

Linden Lab informa que ainda restam ajustes a serem feitos na v1.17.0.

A parada do grid principal, que estava prevista para hoje (06/06), foi adiada para o próximo dia 13 de Junho, à partir das 10 horas da manhã (horário de Brasília). O desligamento seria feito com objetivo de atualizar os servidores para a nova versão 1.17.0 do Second Life. Até mesmo a atualização do navegador estava prevista.

No entanto, problemas de respostas de chamadas de serviço e compilações LSL apresentaram instabilidade nos testes preliminares desta versão, forçando a Linden a suspender sua efetivação, afim de que correções sejam prioritariamente implementadas. Como havíamos dito, o sistema de voz ainda não está nos planos de efetivação no Second Life. Mas pode ser testado livremente através do beta grid.

Com informações do Official Linden Blog.

terça-feira, 5 de junho de 2007

"Ninguém falou comigo no Second Life"
por Bruno Medina*

Blogueiro do G1 relata sua primeira experiência no mundo virtual. "Sem dinheiro, trabalho, amigos ou casa comecei a me sentir profundamente infeliz".

"Há meses acompanho com atenção as reportagens e matérias que pipocam por todos os meios de comunicação sobre a tal realidade virtual, mais recentemente associada ao programa Second Life; o conceito já é familiar, embora dessa vez o nome seja tão pretensioso e emblemático que não resisti à curiosidade e quis sentir na pele por que já somam quase dois milhões de adeptos só aqui no Brasil.

Para começar, é preciso baixar um software que, depois de instalado, nos leva à etapa seguinte: constituir as características do seu avatar, denominação dos personagens que encarnamos no programa. Visto que não me foi dado o direito de escolher como vim a esse mundo, pensei que seria uma oportunidade no mínimo interessante poder criar na íntegra meu representante no plano virtual. Primeira decepção. A escolha do meu nome precisava ser feita a partir de uma lista contendo algumas poucas opções. Dentre as possibilidades, acabei optando por me chamar Hugo Paderborn. O nome é esquisito, eu sei, e não foi escolhido com base em nenhuma referência afetiva, histórica ou literária, mas essa sina também acomete a tantos na vida real, nada com que não se acostume.

Avatar batizado, é chegada a vez de confeccionar os atributos de sua aparência; as possibilidades de escolha são amplas: do nariz aos sapatos. O programa – aqui em casa pelo menos – rodava muito lento, e a vaidade cedeu lugar à impaciência, o que deixou meu avatar com um visual bem chocho. Para incrementar seu personagem, existem butiques com modelos personalizados, mas, isso não é grátis, exige um cartão de crédito, e o desembolso de dinheiro de verdade. Linden Dollar é a moeda comum que torna fluida essa fronteira entre o real e o virtual. Como não pretendia empenhar recursos nessa experiência, minhas possibilidades de estilo ficaram bastante limitadas. No meio do processo, por conta do antigo hábito, acabei esquecendo de me criar de bigode, e daria tanto trabalho consertar que preferi ficar de barba mesmo.

Meu avatar estava pronto para ganhar o mundo virtual, e eu, ansioso para conhecê-lo. Era chegado o momento de me lançar às novas e convidativas experiência, e decidi por um lugar cujo nome soou familiar, a Ilha Brasil. Imaginei que encontraria representados nossos pontos turísticos mais conhecidos: uma fauna multicolorida, exótica e abundante, avatares vestidos com trajes tipicamente nacionais. Nova decepção. Algumas poucas avenidas vazias, muitas lojas, e a brasilidade representada apenas por uma pedra que, pelo que me pareceu, pretendia ser o Pão de Açúcar.

Marinheiro de primeira viagem, paguei o primeiro mico achando que todos falavam comigo. Sentia-me bastante popular e bem recebido, quando percebi que é preciso ler a quem se dirige cada comentário quando se está num ambiente com outras pessoas. Lição aprendida segui para o “point“ da ilha, onde alguns tomavam sol recostados em pufes, olhando para o nada no meio de uma quadra polivalente. Não me perguntem por que motivo, também não entendi. A maioria das conversas a que tive acesso diziam respeito a ganhar e acumular os tais lidens. Trabalha-se por créditos a serem gastos com roupas, carros, casas e o que mais conseguirem inventar.

Os empregos não são nada edificantes. Um deles oferecia trinta e cinco lindens para quem se dispusesse a ficar sentado num determinado bar, acho que era para aparentar popularidade. Outro trabalho muito comum é servir de homem-sanduíche, aqueles outdoors humanos, normalmente divulgando serviços dos designers de roupas e de outros apetrechos. Aliás, tem muita gente ganhando dinheiro muito real produzindo bens de consumo para os usuários do programa.

Aos poucos, aqui e ali, começaram a surgir as propriedades particulares, onde não é permitido transitar. Enquanto caminhava, o cenário ia se formando a minha frente, lento, incompleto, quadrado e feio. Perambulava pelas avenidas sem destino, entrava nas lojas onde as paredes invisíveis me detinham, as casas não tinham teto, e ninguém falou comigo. Talvez porque minha roupa era simples demais, tipo padrão, e isso me denunciava para os mais experientes como um novato cheio de perguntas, um excluído das tribos que ali coexistem.

Os trajes de certos avatares com quem cruzei intimidavam o contato, mais pareciam super-heróis. Vez ou outra, esbarramos naqueles que se empolgam com o figurino, e chega a ser engraçado analisar até que ponto pode ir a imaginação das pessoas e seu comprometimento, digamos, estético. Escolhem representações bastante complexas e exóticas de si próprias. Tentei puxar conversa, não obtive muito sucesso. Parece que o grande assunto do Second Life é mesmo como ganhar lindens para incrementar cada vez mais o próprio visual.

Existem marcas, e empresas que já compraram seus quinhões em terras virtuais. O programa começa a virar palco para reuniões profissionais, onde executivos engravatados espalhados em cidades distantes podem, por exemplo, agendar um almoço; em situações como essa valem as mesmas regras do mundo real; decide-se aonde ir e quem vai pagar a conta.

Sem dinheiro, trabalho, amigos ou casa comecei a me sentir profundamente infeliz. Encontrei meu refúgio numa espécie de praia, uma paisagem que deveria ser bela e tranqüila, e perambulei por lá por alguns minutos, observando o mar. Essa experiência só agravou minha sensação de solidão, inclusive por pensar que, para muitos usuários, esse programa, não muito diferente de um joguinho de computador, represente a possibilidade de se reinventar. Ilusoriamente, torna-se acessível ser bonito, bem vestido ou andar de carrão.

No mais, o programa incentiva o consumo, o culto narcísico à auto-imagem e à conversa fiada. A proposta de segunda vida não me convenceu, é tediosa e vazia. O intuito dos responsáveis por essa fabulosa invenção pode até ser o de criar mais um ambiente de interação, mas o conceito implícito é apenas um: a questionável possibilidade de controlar todos os aspectos relacionados a sua existência. Não chega a surpreender que a noção de felicidade esteja profundamente relacionada ao consumo, afinal, por trás dessa realidade fantástica estão pessoas que vivem no mundo real, e, em última análise, são elas as responsáveis por tudo que pude presenciar na minha tela.

Poderia daí partir para constatações apocalípticas sobre a época atual e a percepção, míope, que temos sobre o sentido da vida. No entanto, prefiro acreditar que os avatares são bonecos, Second Life, apenas um jogo, e que por trás de cada um dos computadores existem pessoas que têm plena consciência disso. Infelizmente tudo leva a crer que estou errado, e que o sucesso desse programa se relaciona com tempos muito estranhos.

A consciência do que é real em pouco tempo pode se tornar relativa, em todos os aspectos, dos mais banais aos mais significativos. Viveremos para testemunhar uma provável substituição de valores, se é que isso já não está acontecendo. Um pouco antes de me desconectar do programa, resolvi dar um vôo panorâmico, ainda em busca de alguma poesia naquele cenário.

A realidade virtual nos propicia a sensação de que, dentro de seus domínios, quase tudo é possível e permitido, inclusive voar. Imbuído desse espírito, sobrevoei ruas, notei que os avatares se tornavam cada vez mais diminutos, pouco nítidos, semelhantes, uma guinada e estava sobre o mar. Voando cada vez mais rápido, fui deixando a ilha para trás, a espera do que me impediria de chegar até o sol. De forma abrupta meu vôo foi interrompido, o cenário congelou. Fiquei flutuando sobre o nada, sem saber como voltar, como se a minha trajetória nunca tivesse sido prevista pelos programadores. Acima do horizonte, que de perto parecia um desenho de criança, e perdido, a sensação poderia ser a de um pesadelo. Felizmente havia um menu, hora de desconectar".

*Bruno Medina é escritor e músico da banda Los Hermanos.
Fonte: Blog Instante Posterior . G1
Duro de Matar 4.0: conheça o cenário

A repórter Starr Sonic, da SLCN.TV, entrevista os criadores do 'Live Free Or Die Hard Exhibition', que apresentam seu cenário temático do filme Duro de Matar 4.0, construído na Ilha Silverscreen especialmente para o lançamento do filme no Second Life.

Parte 1



Parte 2



Parte 3


Fonte: SLCN.TV
Reserva leva Second Life para o Fashion Rio

Grife fará um desfile virtual para os presentes reais.

No dia 07 de junho a grife carioca Reserva exibirá suas peças no Fashion Rio com uma novidade: antes do desfile real será exibido um vídeo produzido no Second Life, com as peças da coleção, que serão apresentadas ao vivo na seqüência.

A idéia é da Meta Mídia Digital, empresa carioca especializada em ambientação e manutenção de empresas no Second Life, que produziu um vídeo de três minutos para a grife. “O desfile da Reserva no Second Life foi um sucesso. O anúncio de que o vídeo seria apresentado no Fashion Rio fez com que a Ilha Búzios alcançasse sua lotação máxima”, afirma Roberto Santos, sócio-diretor da Meta Mídia Digital. A gravação foi realizada no dia 29 de maio, às 22h.

O desfile no Second Life mostrou peças idênticas às que serão apresentadas na passarela do Fashion Rio. Rony Meisler, Fernando Sigal e Diogo Mariani, estilistas da marca, usarão como conceito do desfile um resgate dos anos 70 no Píer de Ipanema, com inspiração em Menino do Rio, de Caetano, composta em homenagem ao surfista Petit.

Sobre a Meta Mídia Digital

A Meta Mídia Digital é uma empresa carioca especializada em ambientação e manutenção de empresas no Second Life. A empresa nasceu em 2007 e é formada por Roberto Santos, administrador de empresas com experiência em comércio internacional, e Rodrigo Bastos, Webmaster, especialista em modelos 3D, trabalhando também como administrador dos servidores de jogos do Click21 (Embratel). Rodrigo compunha o grupo de eventos "Diretoria", no qual foi um dos organizadores dos eventos no Second Life como Show do Fatboy Slim, Carnaval do IG, Carnalife, dentre outros. Site: www.metamidiadigital.com.br.•

Press release: Roberto Santos
Sócio-diretor da Meta Mídia Digital.
contato@metamidiadigital.com.br
Don Taco abre sua filial no Second Life

Boate brasiliense Don Taco inaugura casa noturna no espaço computadorizado do Second Life, onde é possível conhecer pessoas e ouvir músicas. Iniciativa vislumbra negócios reais.

A vida virtual nunca foi tão real. Bem, pelo menos tem sido assim para muitos usuários do Second Life. Muito mais que um simples jogo ou passatempo, o simulacro de realidade produzido pelos americanos do Laboratório Linden ultrapassa o campo do mero entretenimento e rende também bons negócios. Empreendedores do mundo todo tem ganhado dinheiro abrindo negócios dentro do Second Life. Com um pouco de criatividade é possivel fazer com que os linden dollars, a moeda do Second Life, se transformem em dinheiro vivo.

Um bom exemplo é o Don Taco. A casa noturna não existe mais em Brasília. Porém, o dono da marca, o consultor da área de telecomunicações Paulo Ferraz criou uma versão do estabelecimento no Second Life. Lá, os avatares (como são chamados os personagens criados pelos usuários do programa) podem tomar drinks e se divertir em festas exclusivas, conversar on line com outras pessoas e ouvir músicas – a atendente virtual da casa ainda é a cara da atriz Angelina Jolie. Até aí, nada que muitos jogos de computadores não ofereçam. Acontece que o Don Taco do Second Life funciona como vitrine para a empresa de acessoria de Paulo Ferraz. "Quem entrar lá e se interessar em conhecer quem está por trás do empreendimento vai chegar até a minha empresa", explica o consultor.

Paulo Ferraz conheceu o Second Life há dois anos quando morava nos EUA. "Percebi que o programa poderia funcionar como uma plataforma para os negócios. Lá você tem a possibilidade de criar uma versão em 3D de um objeto que existe de verdade. A tendência é que, futuramente, as lojas on line também funcionem no Second Life", pondera. O Don Taco virtual, que foi "inaugurado" na quinta-feira passada, já vinha recebendo, mesmo antes de "abrir as portas", uma média de visita de 400 avatares por dia. A empreitada já rendeu a Ferraz um contrato de três meses com uma empresa interessada em promover seus clientes no espaço virtual.

Quem também dá as caras no Second Life é o DJ Felipe Venâncio (foto), um dos mais badalados do cenário da música eletrônica nacional. Hoje, Venâncio comanda as pick-ups em uma megafesta promovida por uma marca de barbeadores. "Tenho 20 anos de carreira como DJ. É legal saber que a gente ainda pode se surpreender na noite depois de tanto tempo". Na tela, os usuários poderão ver o avatar do DJ animando a pista de dança.

As músicas são enviadas em tempo real por stremings de áudio. "Estarei tocando para pessoas que não são reais, são personagens idealizados. É como tocar para o imaginário delas", observa. Na mesma festa, estará presente a avatar da jornalista especializada em moda Érika Palomino, que fará a cobertura do evento. DJs e bandas de rock não são mais novidade no Second Life. Até os veteranos do U2 já se apresentaram em for mato virtual.

Por Paulo Brandt
Fonte: Clica Brasília.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Lançamento de Duro de Matar 4.0 no Second Life é show de marketing

Conferência com a presença do astro Bruce Willis, em um cenário cinematograficamente grandioso, mostra que Hollywood aderiu de vez ao metaverso. Ilha Silverscreen é hoje a capital do cinema no Second Life.

Impressionante. Esta é a palavra que vem à cabeça de 9 entre 10 jornalistas que participaram da coletiva de imprensa, para promoção no Second Life do filme Duro da Matar 4.0 (Live Free or Die Hard), com destaque na presença 'em pessoa' de Bruce Willis, com seu próprio avatar fotorealisticamente personalizado. O evento ocorreu nesta sexta-feira (01/06), na Ilha Silverscreen, por volta das 8 horas da noite, com atraso de cinco horas.

Para o evento, com apoio logístico da 20th Century Fox, a empresa 'Picture Production Company' criou uma cenário amplo e extremamente detalhado, com simulações das grandes cenas e elementos visuais de DM4. Até algumas semanas atrás, havia lá um cenário montado para promoção de '300', épico com Rodrigo Santoro. Silverscreen foi então bloqueada, desmontada e lá foi reproduzido, em tempo recorde, todo cenário de Duro de Matar 4.0.

Cenário

Silverscreen foi dividida em 5 pontos específicos: o 'Auditorum', para realização dos encontros com a imprensa e a 'Galeria', onde o residente vê fotos exclusivas e vídeos com previews de DM4. Na ilha existem também os espaços 'Airborne', 'Joint Strike' e 'The Warlock', que reproduzem fielmente trechos de ação do filme.

É curioso observar que os veículos estão posicionados no ar, como que em fotos congeladas, mas em 3D. O helicóptero que é atingido no ar, por uma viatura da polícia, o caça utilizado por Willis, o caminhão que destrói tudo em seu caminho... está tudo lá. E com riqueza de detalhes, em um grau de realismo nunca visto no metaverso. Os caras da 'Picture Production' deram um show!

No setor central de Silverscreen existe um grande outdoor com o pôster de Duro de Matar 4.0, por onde o visitante se teletransporta para os outros pontos da ilha, afim de conhecer melhor a produção e cenários do filme. De brinde, o visitante consegue também a roupa de John McClaine, incluindo a pistola e o coldre.

Bruce Willis

Cerca de 50 jornalistas e convidados ansiosos, com seus avatares 'noobies' ou ultra estilizados, esperavam o grande momento da chegada do ator, ocorrida 5 horas após o horário previsto, na área interna do 'Auditorum'. Quando Willis apareceu, todos ficaram impressionados com o fotorealismo do seu avatar, caracterizado como John McClaine. Imediatamente a tela lotou com mensagens de chat, pipocando todo tipo de perguntas. Todos esqueceram a longa espera pelo astro.

Boa parte dos jornalistas presentes, que nunca haviam entrado no Second Life, começaram a bombardear o ator com uma onda de perguntas idiotas. A imprensa especializada no metaverso 'corou de vergonha'. Mas Willis se mostrou solícito, na medida do possível, tentando se mostrar atento em meio a desorganização promovida pela imprensa.

Felizmente, antes do início da entrevista, a produção do evento convidou aos presentes a efetuarem o download do software 'SoundReach', através de um link restrito, para ser utilizado paralelamente ao navegador SL. Com ele, seria possível ouvir as respostas em 'viva voz' de Bruce Willis, que respondia perguntas selecionadas pela equipe da 'Picture Production'. Não havia dúvidas de que realmente era Willis quem estava ali, com seu avatar, naquele momento.

O ator se mostrou bem humorado, pelos seus comentários, e bem entusiasmado com 'esta nova experiência com internet'. Perguntado, ele disse que já tinha ouvido falar do Second Life desde o início do ano e que estava com muita vontade de entrar no mundo virtual, mas que os eventos de lançamento de DM4 o impediam de ter tempo até mesmo para responder e-mails. Segundo Willis, aquela era uma oportunidade única e que nela estava 'unindo o útil ao agradável'.

Mac ou PC, Willis?

O jornalista Mitch Wagner, do Information Week, também presente à coletiva perguntou à Bruce Willis se ele estava acessando o Second Life pelo PC ou pelo Mac. "Sempre fui 'Mac'!", respondeu bem humorado. "Eu me lembro que, nos anos 90, relutava em entrar no mundo da informática. Para mim era uma linguagem nova, ao qual achava que não teria a mínima afinidade. Mas a partir de 96, Demi (Moore, ex-esposa) me presenteou com um iMac conectado à internet, me ensinou usar e-mail, web, chat, etc. e de lá pra cá virei um fanático".

Bruce Willis disse também que hoje gasta suas horas livres na net, principalmente com leitura de notícias. A maior parte de suas comunicações é realizada através de serviços Voip, através do qual conversa com seus filhos, horas e horas, enquanto navega e joga online com eles.

Duro de Matar 4.0

O astro, perguntado sobre os motivos que o levaram à participar desta quarta-sequência, foi enfático. "Não queria fazer", começando suas considerações. "Para vocês terem idéia, já haviam me encaminhado mais de 15 roteiros para este filme. Rejeitei todos. A maioria se parecia com filmes que já tinha visto. Além disso, outros filmes 'roubaram' boas histórias que utilizaríamos em prováveis roteiros para DM4. Então, passei mais de 10 anos entre idas e vindas sobre esta produção", lamenta.

"Um dia, Mark Bomback me apareceu com este roteiro, que tinha muitas nuances tecnológicas. A história envolvia terrorismo tecnológico e expunha a grande dependência dos Estados Unidos em relação às tecnologias de informação. Sem elas, nosso país poderia entrar em colapso, o que seria muito pior do que o 11 de Setembro. Como gosto de internet e desta nova abordagem sobre um novo tipo de terrorismo, indicado no roteiro, resolvi finalmente aceitar a proposta de Bomback. Daí para fechar contrato com a 20th Century Fox, foi bem rápido", conclui o ator.

Second Life e 'anonimato'

Sobre o crescimento da onda dos mundos virtuais, como o Second Life', ele diz estar muito atento e não via a hora de estrear nesta 'nova forma de internet', segundo suas palavras. "Estou gostando muito desta experiência, e já estou pensando em falar com meus filhos para nos encontrarmos aqui dentro", disse Willis.

O ator disse também que utilizará seu avatar 'oficial' apenas para eventos públicos, pois sua aparência e seu nome são únicos no metaverso. Não quer atrair atenção. Willis informou que, caso passe a usar o Second Life com mais frequência, utilizará obviamente avatares 'anônimos'.

Resumindo: Bruce Willis pode cruzar com você no metaverso, sem que você se dê conta disso.

Veja o início da entrevista de Bruce Willis no Second Life:

Estadão já está contratando avatares para sua ação no Second Life

Empresa expande equipe para o projeto de conteúdo dentro do metaverso.

O jornal O Estado de S. Paulo está contratando pessoas para atuar dentro do metaverso do game Second Life Brasil. São duas vagas para um jornalista e um estagiário que trabalhará no atendimento a avatares de outros jogadores dentro do game 3D criado pela empresa norte-americana Linden Lab.

Inicialmente, são duas vagas: uma para um repórter que irá produzir e editar o MetaNews, o jornal oficial do Second Life Brasil. A vaga é para um profissional formado, que já tem o registro de jornalista no Ministério do Trabalho (MTB). Como o SL é povoado por pessoas de todo o mundo, o domínio de idiomas é desejável. É essencial que o candidato goste de tecnologia e que tem alguma familiaridade com games e com o universo virtual.

Já a segunda posição é para um estagiário da área de relações públicas, que curse no período noturno. Candidatos à posição também devem gostar de games e tecnologia e ter traquejo no relacionamento com pessoas reais (ou virtuais), já que estarão atuando junto ao público que freqüenta o ambiente do Second Life Brasil. Pessoas interessadas devem enviar currículo para o Email deise.lopes@grupoestado.com.br, mencionando na linha de assunto ´Relações Públicas´ ou ´Repórter´.

Por Alexandre Barbosa
Fonte: Estadao.com.br
Primeira mão: ilha do Vírgula e da Jovem Pan no Second Life está quase pronta

Grupo de comunicação no rádio e na internet podem abrir sua ação no metaverso em questão de dias.


Segundo informações de uma fonte, constatamos a eventual chegada do grupo Vírgula/Jovem Pan no Second Life, através da construção e futura inauguração da 'Ilha Vírgula'. O Mundo Linden foi atrás e obteve fotos e informações exclusivas sobre o projeto. Está confirmada portanto a entrada do Vírgula e da Jovem Pan no metaverso da Linden Lab.

Conforme apuramos, a Ilha Vírgula será recheada de muitas opções de lazer e entretenimento, com alvo naqueles que procuram entretenimento. Para quem gosta de festas, a notícia não poderia ser melhor: existirão dois espaços gigantescos para baladas. Segundo nossa fonte, haverão festas 24 horas por dia nestes locais, com DJs operando em turnos alternados.

No centro da ilha, observa-se de imediato a praça do Virgula, com sua logo gigante, na frente do prédio da Jovem Pan, ponto de partida para uma leitura na 'Banca do Virgula' ou para compras no 'Freebie Shopping', onde você pode conseguir de graça ítens que variam de roupas até helicópteros.

Uma tenda gigante nos mostra que muitos eventos vão acontecer no local, além da boate do 'Na Balada', famoso programa da rádio JP, com potentes caixas de som, que prometem estremecer a ilha. A praia é uma ótima opção de lazer, com espaço propício para recarregar as energias, distraindo-se com os golfinhos ou brincando na pista de skate. O local terá atendentes previamente selecionados, para deixar o visitante bem à vontade.

A data do lançamento da Ilha Virgula ainda não foi oficialmente anunciada, mas é praticamente certa uma divulgação pesada a ser feita tanto no portal Vírgula como na rádio Jovem Pan. Há também uma grande possibilidade da turma do 'Pânico' estar presente na inauguração. Pelo que podemos perceber a Ilha Vírgula está mesmo a um passo de ser aberta ao público, enquanto suas surpresas estão apenas começando.


Clique aqui, para ver mais fotos.
Neurologista alerta para o uso excessivo do Second Life

"O game pode 'alienar' o usuário como indivíduo e pessoa socialmente ativa", explica.

O neurologista português Antônio Damásio alerta contra o uso excessivo do jogo Second Life pelo “risco dos usuários se 'alienarem' socialmente”, segundo notícia da agência espanhola EFE.

Agraciado com o prêmio Príncipe das Astúrias de 2005 e diretor do Instituto do Cérebro e Criatividade da Califónia, nos EUA, o cientista avisa que o uso excessivo do popular jogo da internet, que implica criar uma segunda personalidade virtual, “não é bom porque se trata de um mundo de ficção”.

Antônio Damásio lembra “o enorme potencial do ser humano 'real'” e entende que canalizar energias para o sucesso virtual pode levar a que uma pessoa se desligue da realidade em que se encontra inserida.

Fonte: Correio da Manhã.

domingo, 3 de junho de 2007

Felipe Venâncio comanda pick-up em festa no Second Life

Festa promovida pela Gillette Prestobarba ocorre na noite desta segunda-feira (04), na Ilha Mosaico.

No dia 4 de junho, às 21h, um dos maiores DJs brasileiros promete agitar os freqüentadores do ambiente virual Second Life. Felipe Venâncio estréia no Second Life, em uma festa promovida pela Gillette Prestobarba e prepara um set de house para animar a tenda montada na Ilha Mosaico.

Conhecido por comandar festas de grandes personalidades, como a modelo Naomi Campbell e o príncipe Albert de Mônaco, Felipe ainda receberá várias atrações, inclusive a participação da jornalista especializada em moda, Érika Palomino, que também estréia na "segunda vida" e fará a cobertura de moda da festa.

Para participar da balada, os interessados devem se cadastrar no hotsite www.prestobarba.com.br e, após a inscrição, receberão um kit virtual com camiseta-convite, um boné assinado por Érika Palomino e um Prestobarba Excel Sport com o poder de "ativar a atração".

Por Thiago Rocha
Fonte: O Fuxico.
Philips produz os primeiros equipamentos voltados para o uso do Second Life

Os habitantes de Second Life vão poder sentir o vento fresco da manhã, ou o estremecimento provocado pela passagem de um comboio. Até talvez cheirar um bom café. A Philips está no terreno.

Depois de ter apresentado o sistema para jogos de consoles e PCs, e sugerir a sua aplicação em outras áreas, a Philips transfere agora o sistema amBX (foto) para Second Life. Robin Harper, da Linden Lab, empresa criadora do universo virtual, confirmou em recente visita a Portugal, para a abertura do “campus” virtual da Universidade de Aveiro, que as negociações estavam finalizadas e que em breve a experiência de SL vai ser mais rica.

AmBX é considerado o primeiro gadget feito sob medida para o Second Life

O sistema amBX da Philips é o motor físico dessa renovação do Second Life. Trata-se de uma evolução do projecto designado Ambiente Inteligente iniciado pela empresa em 1998 e que se traduziu, numa primeira fase, pelo sistema Ambilight para televisores, criando variações na iluminação ambiental em função do que sucede na tela, lançado comercialmente em 2005. Esse foi o primeiro sinal da possibilidade de materialização de um projeto que tem por meta o ano de 2020, com a concepção de algo que se assemelha ao 'holodeck' de Star Trek, para uso doméstico, mas que por hora se materializa na palavra amBX (ambient experiences), designação desta fase do projeto, mais humilde, no entanto disponível no mercado para uso por qualquer um. O amBX leva o conceito da luz para além do televisor, até ao computador, ao mesmo tempo que estende a experiência sensorial do som, movimento do ar, vibração e... pasmem,... olfato.

Sentir a vibração de um comboio... virtual

Um dos primeiros jogos a oferecer esses sinais é Rail Simulator, um simulador de trens da Electronic Arts, para PC, em que o jogador vai poder sentir a vibração do movimento e até a brisa soprando-lhe nos cabelos. A Philips sonha mesmo com a criação de sistemas capazes de oferecer odores, algo que, se concretizado, corresponderia a um sonho antigo da indústria de games.

“Com o sistema amBX os jogos, mas também outras formas de entretenimento, libertam-se das amarras de uma tela de computador, ou televisor, e enchem toda uma sala com um realismo multi-sensorial” diz Joost Horsten, responsável pelo projeto, acrescentando que “pretendemos criar novos mundos nas casas das pessoas e que elas possam não só ver e escutar, mas também sentir, para que a experiência seja quase real.”

Para alcançar este objetivo, a Philips criou uma gama de acessórios que serão lançados na Europa em Junho, confirmou uma fonte da empresa. São conjuntos luminosos especiais, colunas de som com iluminação incorporada, ventoinhas, sistemas de vibração para aplicar no mobiliário, tudo para imergir o jogador numa experiência sensorial ímpar. Para Jo Cooke, responsável de marketing da Philips, “os jogadores vão ter, num futuro próximo, de esforçar-se muito para acreditar que mesmo se a adrenalina que sentem fluir ante a aproximação de uma nave inimiga é real... o jogo não é!” O recente simulador de condução Colin McRae DIRT, por exemplo, é compatível com o sistema amBX.

Cheirar um café... virtual

Mas a Philips não para aí. Apesar do sistema ter sido concebido para jogos criados com o código amBX, a empresa já verificou uma forma de aplicar o recurso em outros jogos, quaisquer que sejam, de modo a capitalizar no interesse que, espera-se, o sistema vai despertar. E promete estender o amBX também à navegação na Internet, para uma experiência nova à quem pensa que já viu tudo da Net. Pense em entrar num café virtual e sentir o cheiro de um expresso recém preparado.

Antes disso, porém, é Second Life o novo laboratório de experiências da Philips, que até já abriu escritórios virtuais da Philips Design e desafia os habitantes a participarem na concepção de novos produtos, através de grupos de discussão e encontros – virtuais, claro – com os criadores ao serviço da empresa holandesa.

Para Stefano Marzano (foto), CEO e diretor criativo da Philips Design, a existência de Second Life representa a materialização de algo que sonha desde 1992, quando publicou um artigo sobre mundos imateriais entitulado “Flying Over Las Vegas”. Com a introdução do sistema amBX, no Second Life, a Philips pretende que as experiências do mundo virtual ofereçam sensações reais como a mudança da luz, o movimento do ar e a vibração.

Para Jo Cooke, “o Second Life oferece ao amBX uma oportunidade única de chegar a milhões de pessoas interessadas em tecnologia e abertas a novas experiências online. Vamos poder oferecer-lhes todo um leque de experiência sensoriais, mas também acesso em primeira-mão a novos efeitos amBX, que já estão em desenvolvimento, assim como periféricos ainda em protótipo, dando a alguns a possibilidade de testarem amostras antes do lançamento comercial. O Second Life oferece todo um novo mercado, para o uso do amBX, e achamos que isto é o começo de uma excelente relação”.

Ciente de que o universo SL foi construído pelos seus residentes, a Philips pretende que seu sistema seja introduzido no mundo virtual com a mesma filosofia, no qual criará soluções “open source”, com utilitários que permitirão aos second lifers conceberem os seus próprios efeitos sensoriais reais... no mundo virtual. A simplicidade da linguagem amBX, que se aproxima do HTML, permite que mesmo não programadores criem ambientes que podem, por exemplo, enviar a amigos. O sistema aceita instruções do tipo “uma explosão de meio segundo” para criar uma vibração num sistema acoplado a uma cadeira e uma variação na luz e cor. Joost Horsten diz que é tão fácil como fazer uma página Web.

A modularidade do sistema garante, em termos do usuário final, a melhor experiência em função do equipamento de que dispõe. Isso permite começar a montar uma 'sala de experiência' com, por exemplo, somente o sistema luminoso, e depois acrescentar ventoinhas, conjuntos sonoros e de vibração. O software detecta o que existe no local e o incorpora. Isso significa que um mesmo jogo ou filme pode oferecer diferentes graus de experiência aos espectadores. Em termos de Second Life, isso significa que será cada vez mais real viver do outro lado da tela.

Assista uma demonstração do AmBX interagindo com o Second Life:



Por José Antunes
Fonte: Expresso Clix.
Rede Record estréia com publicidade no Second Life

Emissora de TV aberta fecha contrato de mídia com a Kaizen Games, intermediada pela agência DPZ.


A DPZ acaba de fechar uma compra de mídia no Second Life Brasil. O anúncio foi feito para a Rede Record de Televisão e aparece nas ruas do mundo virtual como enormes painéis de mídia exterior. A Record, como primeira TV aberta do Brasil, utilizará o ambiente para uma campanha institucional desenvolvida pela DPZ em parceria com a Agênciatriade@, com a qual a DPZ possui parceria nas áreas digital e de convergência de mídias. Serão 10 outdoors espalhados pelo jogo na praia de Copacabana, dentro da ilha "Rio de Janeiro".

Por Fernando Baracat
Fonte: Gazeta Digital.
Foto: Teddy Lyne