O ING Bank alega que a decisão foi tomada devido à mudança de foco do conglomerado: a compra de um banco menor em seu país. Especialistas acreditam, contudo, que o banco ainda não "se encontrou" na Web 2.0.
Aparentemente, o gigante bancário holandês ING Bank está se juntando a outras instituições menores ao anunciar o encerramento de suas ações estratégicas no Second Life. No entanto, ao contrário do que alguns "anti-metaversos" pregam, a saída do grupo não ocorre por conta dos resultados financeiros insatisfatórios. Pelo contrário, a ING diz que sua decisão foi tomada devido a uma mudança de foco do grupo, que agora se concentra na aquisição de um outro banco menor, o Postbank.O ING estará fechando suas portas, oficialmente no Second Life, em 1º de Março, após um ano de funcionamento no metaverso. Segundo um post do site Our Virtual Holland, o desenvolvimento de mídias no mundo virtual nunca esteve, efetivamente, nos planos de expansão da ING. Mas nada impede que no futuro o banco possa retomar o Second Life.
A saída da ING pode ser uma indicação de que as tradicionais instituições bancárias estão ainda tentando descobrir uma verdadeira compreensão dos serviços Web 2.0 na internet. Um conceito ainda complicado e uma área relativamente nova para os bancos. Existem outros esforços considerados de muito sucesso no Web 2.0, como a explosão das redes sociais MySpace e Facebook. O Second Life, contudo, era uma promessa neste sentido, mas que agora deixou de ser assistida pela mídia. De todo modo, os bancos ainda não sabem exatamente qual destas ferramentas utilizar para promover suas ações na internet.
Pessoalmente sou cética, hoje, quanto ao uso das novas ferramentas sociais por parte dos bancos e outras instituições financeiras. Qual a necessidade? Atrair uma nova geração de clientes? E a grande massa aquisitiva, com faixa etária acima dos 35 anos. Irão em grupo ao Second Life ou Facebook fazer algum tipo de reclamação? Realmente, desde que um gênio do marketing possa torna a home page de um banco, no MySpace, uma página "super-cool" o suficiente para torná-la um destino fundamental para quem realmente investe muito dinheiro nestas instituições. Opine.
Escrito por Maria Bruno-Britz, para o Banktech.com
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