sexta-feira, 9 de maio de 2008

Escândalo no mundo da moda, Minnu Models usa skin com textura roubada!

Foi descoberto hoje, que a famosa loja de skins e roupas, Minnu Models, utiliza-se de skins roubadas em seus produtos. O verdadeiro artista é o norte-americano Danae Kotsi.

A fraude cometida pela residente Minnu Pallen, dona da loja e "designer" das skins, trata-se de uma bem articulada trama, onde, Minnu adquiriu skins foto-realísticas no site Renderosity.com especializado em texturas para profissionais que utilizam programas editores 3D (Maya, 3D Studio, etc).

Porém, estas texturas não foram adquiridas com direitos para revender. E com a utilização comercial das mesmas no SL, Minnu cometeu um grave crime, que pode levar a uma investigação mais apurada das autoridades policiais estrangeiras. Bem como viola diretamente o T.O.S. (regras do SL).

O Renderosity.com é o maior site de arte digital do mundo, onde expositores demonstram e comercializam suas criações, com fins artísticos e comerciais. Muitos modelos 3D, não apenas de pessoas mas também "meshs" (objetos 3D) podem ser comprados para compôr sua biblioteca (como um inventário nos programas de edição 3D).












Minnu adquiriu a skin, demonstrada nas fotos e as adaptou para o Second Life. Porém, não pagou para ter o direito de revenda e o verdadeiro criador da skin descobriu a fraude, denunciando para a imprensa o que Minnu fez.

Ele criou as texturas apenas para utilização em Poser e DAZStudio , que são sistemas para designers de moda criarem suas peças em modelos 3D antes de fabricá-las.

O que mais causa espanto é o fato de Minnu Pallen ter sido uma das mais ativas lideranças, no caso das atividades contra pessoas que foram acusadas de utilizar texturas roubadas. Inclusive criou e patrocinou um grupo clandestino de protesto (sabe-se que ajudou a pagar mais de R$5000,00 por mês para uma pessoa acusar vários brasileiros, em fóruns oficiais, no SL, em blogs e no Orkut).

Este grupo de "protestos" agiu contra lojas que foram acusadas por eles próprios, realizavam atividades dentro das lojas acusadas, através de objetos jogados no chão, scripts hacker, Spam no I.M. (Instant Messenger - chat aberto) entre outras práticas agressivas de protesto. Agora podemos ver que tratava-se de uma atitude meramente mercantilista, onde Minnu manipulou pessoas envolvidas com a moda para ter sucesso no mercado mundial de skins a qualquer custo.

Fica provado que no SL devemos tomar muito cuidado antes de acusar alguém ou alguma empresa, pois, como se viu neste caso, a própria líder do movimento contra o roubo de texturas de skins, era na verdade a maior fraudadora, pois utiliza-se de meios ilegais para adaptar seus produtos e dominar parte do mercado.














Houve de fato o envolvimento de alguns poucos brasileiros no roubo de skins, mas, a Linden Lab agiu rapidamente e bloqueou o acesso destes usuários. Porém, estrangeiros aproveitando-se da situação, envolveram no escândalo muitas lojas e marcas de brasileiros, o que levou inclusive muitas destas pessoas a abandonar a área de skins/moda, ou até mesmo vender as ilhas que tinham e sair do SL.

Apenas a título de informação, o mercado mundial de skins no Second Life movimenta mais de USD$ 1,5 milhões ao ano (dinheiro real). O que certamente torna o ambiente um lugar propício para práticas desleais e nada respeitosas entre os players nesta disputa pelos clientes.

Origem: Second Life Herald

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