Linden Labs suspende programa "First Land" para residentes do Second Life
A idéia é coibir a ação dos 'resellers', que promovem agrupamento desenfreado das lands e alta especulação financeira no metaverso.
Jack Linden, CEO da Linden Labs, anunciou há alguns dias a suspensão do programa de aquisição subsidiada de terras virtuais no in-world Second Life, popularmente conhecido como "First Land". Consistia na busca aleatória por terrenos previamente liberados no mundo virtual, de até 512 sqm, custando simbólico L$ 1 por 'square meter' (metro quadrado), sem propriedade prévia de outros residentes. Na eventual localização, praticamente impossível nos ultimos meses, o avatar se dirigia à land e literalmente 'tomava posse da terra', pagando o valor 'simbólico' de L$ 512.
O executivo não deu explicações detalhadas sobre os motivos da decisão. No entanto, deixou escapar no anúncio oficial de que era necessária a contenção do 'crescente mercado especulativo paralelo' existente no Second Life, onde residentes veteranos com alto poder aquisitivo ofereciam pequenas quantias para os donos de 'first lands' e, de posse do terreno, promoviam o agrupamento destas terras, geralmente em grupos em mainlands espalhadas pelo metaverso, transformando-as em grandes lands comerciais supervalorizadas.
Linden informou ainda que o Second Life está em franca expansão, sendo que novos continentes (mainlands) estão sendo preparados para que, além de suportar a crescente demanda de tráfego (que saltou 40% desde novembro de 2006), os novos residentes possam adquirir suas lands a preço justo e, assim, diminuir e desestimular o mercado especulativo. O resultado disso, para nós simples mortais, é que o Second Life apresentará menos 'lag' ao longo do tempo e que os preços das lands poderão cair a níveis aceitáveis à mercados emergentes, como o brasileiro, facilitando assim sua aquisição.
Com dados da Linden Research Inc.
terça-feira, 27 de fevereiro de 2007
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