Metaverso se tornou uma boa ferramenta na terapia de pacientes portadores da Síndrome de Asperger, considerada um tipo de 'autismo leve'.

O paciente Matt Kratz (foto) conseguiu realizar com sucesso uma entrevista virtual de emprego, onde ele conseguiu por em prática habilidades sociais do mundo real. Ele tem a "Síndrome de Asperger", uma forma leve de autismo. "Eu ouço as conversas dos outros, e consigo me orientar para poder participar, falando a coisa certa na hora certa", disse. Seu caso faz parte de uma nova terapia inovadora oferecida pela UTD Center for Brain Health, da Universidade do Texas em Dallas, onde pacientes interagem com outros, através de personagens digitais (avatares) no Second Life.
"O Second Life é uma espécie de 'estágio' entre o que acontece com o paciente no mundo real e no mundo 'virtual' em sua mente. Mas está além de uma simples terapia. É uma forma eficiente de construção de comportamentos sociais entre os portadores do autismo", afirma Sandra Chapman, diretora do UTD-CBH. "O avatar que conduziu a entrevista virtual de emprego de Kratz, é um médico presente em uma outra sala, preparado especialmente para solicitar respostas desafiadoras do paciente", revelou.

Kratz diz que a terapia já lhe ajudou em situações da vida real. E o potencial para este tipo de tratamento é bem amplo. "Não estamos perguntando como o cérebro trabalha, mas tentando fazê-lo funcionar melhor", disse Chapman. Treinar o cérebro para ser utilizado em diálogos em tempo real é possível, mesmo que seja num mundo de 'faz-de-conta'.
Origem: WFFA Channel 8 . Dallas.
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