quarta-feira, 28 de março de 2007

Empresa alemã coloca o navegador do Second Life na web

O serviço beta Lifecrawler permitirá qualquer residente controlar seu avatar através de um browser de internet.


A agência alemã I-D Media divulgou o desenvolvimento, em estágio avançado, do beta Lifecrawler. Trata-se de um serviço de streaming interativo, baseado no motor Quicktime, em que o residente do Second Life poderá monitorar e controlar seu avatar através de uma página web, em qualquer lugar do mundo. O site do empreendimento, logo na pagina inicial, oferece um 'test-drive' do Lifecrawler, onde o visitante poderá controlar um avatar criado especialmente para este fim. Nem todos os recursos estão prontos. Mas dá para se obter uma boa noção do que vem por aí.

Além de monitorar seu próprio avatar, o residente poderá também receber outras informações via site, como número de visitantes, suas atividades e tempo de permanência em sua land. Haverá também uma função de visualização pública de seu streaming, interessante para quem quiser mostrar em conferência suas atividades ou divulgar, em tempo real, um evento que esteja ocorrendo naquele momento, no metaverso. Porém, nota-se que o usuário deverá ter uma conexão 'acima da média' para ter total aproveitamento do site. Os desenvolvedores afirmam, no entanto, que estão trabalhando para tornar o Lifecrawler mais 'acessível' àqueles que não dispõe de recursos técnicos adequados.

Infelizmente não será um serviço gratuito. Na página principal do Lifecrawler, existe um mini-formulário para o residente fornecer seu nome e e-mail e assim obter informações para que, no futuro, possa assinar o serviço.


Gideon May, Birgit Frenzel and Dirk Lusebrink (foto), da I-D Media, agência de media e publicidade renomada na Alemanha, informaram em uma coletiva de imprensa, na cidade de Berlim, que o objetivo da iniciativa é possibilitar que mais pessoas e empresas venham a conhecer o metaverso Second Life e suas potencialidades comerciais e publicitárias. O criadores informaram também que, ao contrário do que previam, deverão cobrar assinatura logo no início, pois constataram a alta carga de investimento que o projeto demanda. Mas garantiram também que a receita gerada pelo site será revertida integralmente em novos recursos, nos primeiros meses de atividade.

Com informações do 3pointD.

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