segunda-feira, 26 de março de 2007

Second Life pode ter sofrido ataque de 'tropas' originárias do Xbox Halo 2

O famoso game de contra-terrorismo futurista da Microsoft tem milhões de usuários. Parte deles resolveu criar equipes para executar ataques terroristas no mundo virtual. Linden investiga o caso e não descarta responsabilidade do grupo no 'crashdown' de sábado.

Fontes não confirmadas relatam que um número desconhecido de 'troopers', originários do game online Microsoft Xbox Halo 2, que já reinvindicaram a autoria do episódio, atacaram em diversas frentes o mundo virtual do Second Life. Estes ataques foram lançados na madrugada de sábado e relatórios iniciais da Linden indicam que as tropas do Halo 2 tomaram controle total de algumas mainlands. A Linden Labs admitiu que um 'pequeno grupo de terroristas virtuais' acessaram o Second Life na noite e madrugada de sábado, mas que suas ameaças estão sendo tratadas com medidas restritivas.

"Estamos com a situação sob controle", afirma Cory Ondrejka, ou 'Cory Linden' (foto abaixo), chefe de departamento de tecnologia da Linden Labs. "Nós identificamos e isolamos os atacantes em um único servidor, bloqueando seu teleporte para outras regiões. Em seguida enviamos uma equipe de contra-resposta afim de repelir os invasores. Estamos tendo progresso nessa operação e contamos com toda comunidade do Second Life afim de nos manterem informados sobre demais ataques que possam prejudicar o bom andamento do mundo virtual. Acreditamos que a ordem será restabelecida nos próximos dias".

Residentes estão contribuindo com fragmentadas e diferentes opiniões da situação. De acordo com a reportagem, os invasores estabeleceram 'pragas' em dezenas de servidores, provocando uma espécie de ataque de negação de serviço, derrubando o link secundário do Texas e provocando o 'crashdown' de 40 minutos, por parte de Linden, para reestabelecer o serviço a partir de backups de segurança executados horas antes.

"Eu estava lá quando começou", afirma à reportagem o residente Potroast343 Lifer. "Os troopers do Halo 2 (identificados pelo grupo 'Halo 2 Hell', ja eliminado pela Linden) apareceram do lado de fora da minha land, que tinha um bloqueio de acesso ao meu grupo. Observei eles, cerca de 30 ou 40, iniciarem ações com armas potentes do tipo 'nuke', em massa, derrubando os residentes legítimos da minha vizinhança. Nunca havia visto algo parecido, algumas armas estavam desconectando os residentes. Creio que fui poupado, por ter bloqueado minha land. Mesmo assim, alguns minutos depois meu servidor 'caiu'. Quando voltamos, cerca de 6 horas depois, e após dezenas de tentativas de login, o servidor estava com uma lag terrível e os atacantes não estavam mais lá. Para nosso alívio, as estruturas e construções se apresentavam intactas".

A Microsoft, que cuida da infra-estrutura online do Xbox Halo 2, nega que os ataques vieram de seus servidores. Mas informou que está, a pedido da Linden, realizando investigações mais cuidadosas afim de confirmar sua posição e tentar identificar os participantes do game que possam ter contribuído com o 'crashdown' do Second Life no sábado. O objetivo maior da Microsoft, no entanto, é provar que a rede Halo 2 não pode se comunicar com os servidores da Linden.

Com informações da VirtualPress

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