Especialistas defendem que mundos virtuais não precisam de "polícia"
Vários especialistas em universos virtuais, dentre os quais o fundador do Second Life, Philip Rosedale, defenderam no Congresso dos EUA que estes sites não necessitam de entidades externas para se "policiarem".
Especialistas em mundos virtuais foram à uma audiência, no Congresso dos EUA, com o propósito de explicar às autoridades norte-americanas que a comunidade on-line sabe tomar conta de si mesma. Citado pela Reuters, o fundador do Second Life, Philip Rosedale, defendeu que "é provável que as atividades dos mundos virtuais sejam de certa forma mais policiáveis e a lei seja melhor cumprida dentro destes metaversos".
Durante a audiência, que contou com a presença de vários avatares em telas LCD, os especialistas foram questionados sobre o que estes mundos fazem para evitar que sejam palco de crimes que possam ser transpostos para o mundo real.
"Eu não estou defendo a censura. Mas pergunto o que poderemos fazer para que algumas destas ferramentas gloriosas não sejam alteradas para ferramentas que possam facilitar a organização de ataques terroristas contra civis inocentes", defendeu Jane Harman, uma representante Democrata da Califórnia. Ela se referiu a um artigo publicado na imprensa britânica, no ano passado, em que se apresenta possibilidade de grupos de extremistas islâmicos utilizarem o Second Life (e outros metaversos) para atraírem adeptos.
Philip Rosedale foi claro na resposta ao afirmar que "nós nunca vimos nenhuma prova da existência deste tipo de atividade". O fundador do Second Life realçou que sua empresa proibiu algumas atividades, como a jogatina, e todas as transações não-oficiais feitas com a moeda virtual deste mundo, os "lindens", que pode ser trocados por dólares ou outras moedas reais, sem qualquer monitoramento. Vários dos especialistas presentes na audiência defenderam também que a realidade virtual será o próximo grande passo na evolução da Internet.
Origem: Sol.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
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