Aplicações incluem desde jogos até sistemas domésticos de segurança.

Em recente conferência sobre inteligência artificial, os pesquisadores apresentaram o primeiro avatar criado pelo projeto. Batizado de Eddie, o avatar tem a aparência e o raciocínio de uma criança de 4 anos. Ele é capaz de avaliar e de tirar conclusões baseadas em seu conhecimento de forma muito semelhante ao que faz uma criança de 4 anos na vida real.
“Os avatares existentes em mundos virtuais, como o Second Life, são controlados diretamente por seus usuários e apenas nos dão a ilusão de mentalidade própria”, disse durante apresentação Selmer Bringsjord, chefe do departamento de ciência cognitiva de Rensselaer e líder da pesquisa. “Personagens autônomos com desempenho realmente convincente devem ter memórias, crenças e desejos.”
Segundo Bringsjord, o objetivo do projeto não é construir uma teoria computacional que explique e antecipe o comportamento humano, mas sim desenvolver agentes, dotados de inteligência artificial, mais interessantes e úteis por conta de sua capacidade de reação a estímulos externos. “As aplicações incluem desde entretenimento e jogos até aplicações educacionais e sistemas domésticos de segurança.”
A equipe espera desenvolver uma versão do holodeck - um sistema de realidade virtual visto na série Jornada nas Estrelas, no qual os personagens interagem com hologramas de outros indivíduos. Para Bringsjord, o sistema permitiria que avatares com inteligência artificial avançada interagissem diretamente com humanos. Na página http://tinyurl.com/2vjt59, há vídeos de demonstração das habilidades de Eddie.
Escrito por Marilu Araújo, no Estadão.com.br.
Nenhum comentário:
Postar um comentário