Mundo virtual da Linden Lab é apontado como 'lavanderia de dinheiro'.

Mas "se a lavagem de dinheiro real envolve a passagem de notas reais, então o grande problema é a moeda real", defendia-se Philip Rosedale, fundador do SL, em entrevista recente ao The Guardian. "A minha experiência é que os contraventores migram para áreas que são muito vulneráveis", explicou Steven Philippsohn, responsável pela área do cibercrime do FAP. "Beneficiam-se sempre onde os países estão fracamente regulados e este é um ambiente que está totalmente desregulamentado."
O FAP aconselha que as moedas virtuais sejam tratadas como dinheiro verdadeiro e que os operadores deste tipo de ciberespaços sejam obrigados a reportar transações suspeitas. Enquanto a Coreia do Sul quer taxar as transferências monetárias nos jogos online, os Estados Unidos já anunciaram querer fazer o mesmo para todos os locais virtuais onde se processem transações financeiras. Por exemplo, o Departamento do Tesouro, responsável pela cobrança dos impostos americanos, anunciou em Maio que pretende observar mais de perto as aquisições efetuadas em sites de leilões.
Integrada na proposta de orçamento para 2008 do Presidente Bush, o foco é, por enquanto, apenas para quem efetuar mais de uma centena de transações online num ano fiscal e obtenha mais de 5000 dólares. Num estudo de 2005, cerca de 700 mil norte-americanos conseguiam rendimentos (os únicos, em alguns casos), neste patamar, a partir dos leilões no eBay.
Se uma pessoa "criou riqueza virtual que pode trocar por qualquer produto ou serviço, ou trocá-la por alguma moeda, então é rendimento dedutível", explicava Daniel Kushner, da empresa de contabilidade Gerson, Preston, Robinson and Company, à Online Journalism Review no início do mês. E são devidos impostos sempre que as transações ocorram, mesmo quando é apenas um câmbio de L$ por dólares.
Fonte: Diário de Notícias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário