quinta-feira, 24 de maio de 2007

Ilhas Maldivas é o primeiro país com embaixada no Second Life

A pequena nação, que tem 300 mil habitantes, abriu na terça-feira (22) sua missão diplomática virtual, ultrapassando assim a Suécia, que tinha programado a inauguração da sua embaixada para 30 de Maio.

As Ilhas Maldivas são o primeiro país a abrir uma embaixada no "Second Life", um ambiente artificial "habitado" por 6,6 milhões de pessoas virtuais, ou avatares, de todo o mundo. A pequena nação, que tem 300 mil habitantes, abriu na terça-feira sua missão diplomática virtual, ultrapassando assim a Suécia, que tinha programado a inauguração da sua embaixada para 30 de maio, informa hoje o jornal britânico "The Times".

Segundo o jornal, Malta, Macedônia e Filipinas também deverão abrir suas missões diplomáticas no mundo virtual criado em 2003 pela companhia tecnológica americana Linden Lab, de San Francisco. A embaixada das Maldivas fica na "Ilha da Diplomacia". Os visitantes poderão tratar de temas como os vistos e o comércio.

O Governo das Maldivas, criticado no Ocidente por reprimir a oposição política, segundo o "Times", justifica sua decisão como forma de melhorar sua imagem na comunidade internacional. O "Second Life" abre, segundo o Governo da ilha, "novas oportunidades de representação e negociação diplomáticas, especialmente para pequenos países que enfrentam limitações no mundo real".

"A Ilha da Diplomacia" foi idealizada pela Diplo Foundation, uma organização sem fins lucrativos com sede em Malta. Ela ajuda países em desenvolvimento a participar de modo significativo nos assuntos internacionais.A ilha virtual acolherá uma academia diplomática, local de debates sobre a diplomacia moderna. Além disso, haverá um museu dedicado a destacar a relevância da diplomacia no mundo moderno.

Empresas reais como Toyota, Nike, General Motors e a agência de notícias "Reuters" atuam no mundo virtual. No ano passado, a Faculdade de Direito da Universidade de Harvard começou um curso no qual algumas aulas são dadas numa sala virtual.

Fonte: EFE.

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