terça-feira, 17 de abril de 2007

Alguns dos estudantes assassinados nos EUA eram residentes do Second Life

Espalham-se no metaverso manifestações de tristeza e solidariedade com as famílias dos 32 mortos pelo atirador de Blacksburg, Virgínia.

O dia 16 de Abril de 2007 ficará marcado na história americana como o do maior ataque realizado contra estudantes em um prédio público. O fato ocorreu ontem (segunda-feira, 16/04) em Blacksburg, cidade pacata com 40 mil habitantes, no estado americano de Virginia. Um atirador enlouquecido matou 32 pessoas, entre professores e estudantes, e depois se suicidou com um tiro de rifle contra a própria cabeça.

A chacina aconteceu exatamente no campus do Virginia Tech, local de estudos avançados sobre tecnologia e informática. Neste prédio, alguns alunos utilizavam o Second Life para realizarem conferências virtuais e estudarem os efeitos de um mundo virtual na sociedade.

Quem relata isso à nossa reportagem é Milosum Czervik, fundador, editor e diretor executivo do SLED Picayune, conhecido site de notícias sobre o metaverso da Linden Labs. No mundo real ele é professor de ciências tecnológicas do Virginia Tech, local do massacre. Ele disse que no momento da tragédia, estava do lado de fora do campus, se dirigindo para uma nova turma onde daria uma de suas aulas programadas.

"É realmente a última coisa que se espera em uma cidade pequena como Blacksburg, ou em um campus universitário. Ao contrário dos nossos colegas que vivem e trabalham em grandes centros urbanos, gostamos de pensar que estamos razoavelmente seguros de atos de loucura insana como a tragédia de hoje", lamenta Czervik.

Homenagens

Forcythia Wishbringer, líder do Elf Circle, grupo temático com mais de 600 membros, posicionou luzes em volta de sua ilha, que ficarão acesas por 24 horas. Na Info Island, foi erguido um memorial onde qualquer residente poderá pegar e acender uma vela virtual, bem como deixar flores. Uma escultura de um 'homem ajoelhado, com os braços levantados ao céu', como se perguntando "Por quê?", criada por Darrien Lightworker completa o aspecto solene do local.

Na ilha de Kula, um memorial também foi construído em memória das vítimas de Blacksburg. Plataformas de mateira, com 32 velas (representando cada vítima) 'iluminam o local. Estas velas ficarão acesas por tempo não definido.

Com informações do SLNN.

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