Second Life tem protesto contra uso de peles de animais
ONG Peta lidera primeira manifestação com motivos ambientais no metaverso.
Quatro dias depois de o Second Life sediar uma versão virtual do Live Earth, outro evento com motivação ambiental toma conta do metaverso. Um protesto contra o uso de peles animais em roupas e acessórios teve início na tarde desta quinta-feira, 12, liderado pela ONG People for the Ethical Treatment of Animals (Peta).
Como na vida real, militantes empunharam cartazes com dizeres como "fur is not fair" (usar peles não é justo) e "death for sale" (morte à venda), além de fotos de animais mortos, sem a pele sobre o corpo. Também como nos protestos daqui, vários manifestantes tiraram as roupas. A idéia de Stella McCartney, presidente da ONG e filha do ex-beatle Paul, é protelar a manifestação durante uma semana.
Se a causa do protesto vem da "primeira vida", a forma que a Peta encontrou para atrair avatares são típicas da segunda: festa. Um DJ toca músicas em streaming sem parar, além de "narrar" o protesto. Ele não pára de dizer que é "o primeiro protesto ambiental do Second Life". Se não contar o Live Earth, é mesmo.
Uma brasileira participou da manifestação. A presidente no Brasil da Peta, cujo avatar tem o nome Anaconda Capalini, vestia roupas com estampas de exército com o logotipo da ONG. Ela segurava uma placa com os dizeres "brazilians against fur" (brasileiros contra o uso de peles). No total, estavam na ilha cerca de 30 avatares conectados ao mesmo tempo. As coordenadas para participar do protesto no Second Life são Anti Fur (252, 249, 31).
Por Lucas Pretti
Fonte: Estadão.
sexta-feira, 13 de julho de 2007
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