"O lúdico tem marketing"
Após instigar o leitor, Risoletta Miranda volta ao Second Life para falar de marketing.
Dá para fazer marketing no Second Life Brasil? Na terra onde nasci – em Abaetetuba, no interior do Pará – quando uma pergunta difícil como essa é feita a gente simples, daquele Brasil Profundo, sempre fala: “Eita! Que pergunta difícil! Onde já se viu!”.
Na coluna anterior eu fiz praticamente uma introdução ao tema Second Life, contextualizando-o na questão espiritual de forma mais lúdica. Quando eu acabei de escrever é que tinha percebido o pouco que havia falado sobre a “utilidade marketeira” que o título poderia sugerir. Não foi proposital. A idéia do que acontece no Second Life (talvez até por ter essa “origem” de game) é mesmo lúdica, coisa para “brincar”.
Eu também fui fisgada por esse espírito brincalhão. O avatar (nada mais do que bonecas e bonecos de outros tempos?), o teletransporte (quem nunca gostou disso em filmes de ficção científica que atire a primeira pedra no primeiro alien que encontrar), o deslocamento em vôo (eita Ícaro!) e, principalmente, uma nova identidade com a possibilidade de mexer no corpo, no comportamento e na roupa. Sem fronteiras.
Bem, o fato é que no lúdico tem marketing sim, respondendo à pergunta lá de cima. E o que, afinal, se pode fazer? Temos gente no Second Life? Temos. Então temos um lugar para “vender” idéias, produtos e serviços. A primeira coisa é observar se estas pessoas gostam de nos receber. Gostam, já vimos. Elas reagem bem a ambientes com músicas, pequenos eventos, festas e gostam, principalmente, de atividades lúdicas, criativas, inovadoras, que as façam ter em Second Life as experiências que não conseguem na “Life e Meia” (sim, no Orkut).
Diferente da comunidade de maior sucesso hoje, na Internet, o mundo 3D mal acabado do Second Life nos permite uma experiência mais completa. A imagem, sabemos, tem um poder enorme de persuasão. Foi assim quando descobrimos a foto (antes, a pintura). A imagem em movimento então é uma possibilidade única de interação com a qual aprendemos a viver intensamente pelo cinema e depois com a televisão. A novidade é que agora temos melhor comando sobre este formato e podemos interagir em duas mãos. Paradise Life!...
Leia aqui, o restante deste artigo.
Por Risolleta Miranda
Fonte: IDG Now!
quarta-feira, 25 de abril de 2007
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