Sem publicidade, Second Life já dá lucro
No Brasil, a empresa fechou acordo com o iG para hospedar o Second Life no Brasil. Este é o primeiro acordo do gênero fora dos Estados Unidos.
O MipTV, feira de programação audiovisual que oficialmente acaba nexta sexta-feira, 20/4, em Cannes (França), mas que na prática já teve as atividades dos expositores encerradas nesta quinta-feira, teve como um dos seus destaques o criador do ambiente de realidade virtual Second Life.
Num evento onde houve grandes discussões sobre o encontro entre a Web 2.0 e a TV 2.0, o jovem criador de Internet apresentou seu portal que, após oito anos de pesquisa e três de desenvolvimento, já se tornou rentável, com faturamento de US$ 1,2 milhão/mês, mesmo sem venda de espaços de publicidade. Philip Rosadeli, CEO da Linden Lab, detalhou o mundo virtual sustentado pela compra de "terrenos" por parte do usuário e empresas com dinheiro real.
No Brasil, a empresa fechou acordo com o iG para hospedar o Second Life no Brasil. Este é o primeiro acordo do gênero fora dos Estados Unidos. O provedor abrigará territórios brasileiros em seus servidores. O Second Life já tem 200 mil usuários inscritos - 60 mil pagam por territórios - e incluirá uma nova tecnologia própria de voz com ganho de qualidade para a comunicação online.
Second Life chega ao Brasil inflacionado
O iG se uniu à Kaizen Games para o lançamento do Second Life Brasil. Os brasileiros são pioneiros a ter sua própria porta de entrada para o "universo paralelo", fenômeno na Internet. Mas o pioneirismo tem seu preço: uma cotação de dólar a R$ 2,80, de matar de inveja qualquer dono de indústria brasileira. Para fazer "compras" virtuais no Second Life, usa-se uma moeda chamada linden. Com US$ 1 pode-se comprar 280 lindens. Mas, no Brasil com a transformação para reais (pode-se usar cartão de crédito nacional ou boleto bancário), R$ 1 poderá comprar 100 lindens - pelo câmbio real, deveria ser o equivalente a 133 lindens.
Fontes: TI Inside e Monitor Mercantil
terça-feira, 24 de abril de 2007
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