Orkut e Second Life tem preferência entre adeptos do "marketing viral"
Agências de publicidade perceberam que redes de relacionamento web e 3D oferecem acesso quase que imediato das empresas aos resultados de suas ações de marketing, através do contato direto com seus consumidores.
Uma das estratégias do marketing viral é utilizar redes sociais na internet, que reúnem grande quantidade de pessoas, para divulgar sites e vídeos ou monitorar as reações a uma campanha. Nem mesmo o Orkut está livre do assédio das agências. Algumas chegam a fazer parcerias com donos de comunidades do Orkut para que eles divulguem as ações virais em tópicos de discussão. Em outros casos, os disseminadores da ação viral entram nos grupos como se fossem usuários comuns e dão início ao ciclo.
Pedro Ivo Resende, diretor-executivo da agência Riot, diz que as melhores comunidades não são as que têm mais usuários. “É preciso identificar as mais participativas, que são espaços de debate. Aquelas ‘odeio isso’, ‘amo aquilo’, só servem como símbolo”, diz. Também é comum uma agência tentar antecipar as reações a um viral. Antes de lançar um vídeo, por exemplo, ela cria uma comunidade para estimular – e acompanhar de perto – a repercussão.
Apesar de o Orkut, em seu “Termos de uso”, proibir a participação de empresas na comunidade virtual, na prática elas dão um jeito de atuar. “Empresas, organizações ou outras entidades legais não podem usar o serviço orkut.com para nenhuma finalidade”, diz o texto.
O mesmo acontece com o YouTube. A reportagem questionou o Google, dono de ambos os sites, sobre a questão, mas, em 25 dias, não houve nenhuma resposta. O mundo virtual Second Life também já é usado para divulgar campanhas. As agências criam avatares para perambular pelas ilhas e falar com os usuários sobre as marcas.
Origem: Link | Estadão.com.br
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
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