terça-feira, 7 de agosto de 2007

Second Life ganhará novos concorrentes

Para os analistas, a competição é bem-vinda e se a plataforma da Multiverse conseguir seduzir novos usuários, os investidores tanto da Linden Labs, criadora do Second Life, quanto da Multiverse conseguirão obter um retorno real dos recursos aplicados nessas empresas.

O universo virtual Second Life deve ganhar um concorrente. O ambiente 3D está em fase final de desenvolvimento por alguns executivos da Netscape, que criaram a Start-up Multiserve (foto). O nome do novo ambiente ainda não foi definido. A empresa teve um investimento de US$ 4,75 milhões da Sterling Stamos Capital Management para desenvolver o ambiente.

A versão 1.0 da nova plataforma já está em testes e alguns analistas já se anteciparam em dizer que após quatro anos o Second Life não poderá ocupar o posto de único ambiente do mundo virtual 3D. Para os analistas, a competição é bem-vinda e se a plataforma da Multiverse conseguir seduzir novos usuários, os investidores tanto da Linden Labs, criadora do Second Life, quanto da Multiverse conseguirão obter um retorno real dos recursos aplicados nessas empresas.

A novidade mais atrativa para os investidores e empresários é que o ambiente terá ferramentas embutidas de e-commerce, o que possibilitará que os colaboradores realizem as negociações sem depender de outros softwares. O anúncio oficial de lançamento deve acontecer antes do fim do ano.

meet-me

Já os japoneses, estão criando uma versão 3D de sua capital, Tóquio. As empresas From Software, a Transcosmos, que atua no ramo de marketing, e Sangyô Keizai Shimbum, editora, anunciaram uma Joint Venture para criar a comunidade virtual em 3-D "meet-me" (foto ao lado).

O Metaverso, programa que será usado como base, é um software de ambiente virtual reproduzido em gráficos 3D, do qual representante mais ilustre é "Second Life", da Linden Lab. O "meet-me" será a recriação da cidade de Tóquio, capital do Japão. A reprodução não será apenas em seu aspecto físico, mas também o clima e os custos de mercado serão os mesmos do mundo real.

A produção do "jogo" está a cargo da From Software, que disse estar sofrendo para reproduzir os 1,7 milhão de imóveis e as 500 estações de trem da capital japonesa. Já os modelos de negócios será similar a "Second Life". Por enquanto, ainda não está decidido se os usuários poderão ganhar dinheiro real e se haverá conteúdo adulto. Os testes estão previstos para começar no final do ano.

SP Market no Second Life

O Second Life, por enquanto, não tem razões para se sentir ameaçado. No dia primeiro deste mês, o Shopping SP Market anunciou sua entrada no mundo virtual, se tornando o primeiro empreendimento da indústria de shopping centers a estrear no plano 3D. O endereço está na Ilha Boulevard Brasil, uma das regiões mais freqüentadas pelas opções de comércio e entretenimento que a área oferece. É neste mesmo local que também está o Jornal do Brasil.

Em agosto, o internauta encontrará um lounge com a exposição de painéis apresentados por uma outra Avatar. Cada painel fornecerá um tipo de informação como, por exemplo, sobre as lojas do empreendimento com link para o website das mesmas e as opções de lazer, alimentação, serviços e eventos que o shopping dispõe. Além disso, o espaço virtual contará com atendimento online, das 10 às 22 horas, para esclarecer as dúvidas dos visitantes.

JB na Ilha Brasil

O Jornal do Brasil (JB), que é acessado por uma média de 60 mil usuários por dia, foi o primeiro jornal a entrar no Second Life. O usuário que estiver na Ilha Brasil pode ter acesso a uma versão resumida do jornal real, que tem oito páginas e é atualizado diariamente. Outra inovação da Ilha Brasil, que tem uma média de 100 mil visitas diárias, segundo o diretor de estratégia da ilha, Marcos Fonseca, é a criação de uma banca de jornal, que além do JB, vai oferecer aos usuários outras publicações.

O diretor de estratégia da Ilha Brasil, Marcos Fonseca, diz que ainda não há como medir a eficácia do Second Life para as empresas. 'Por enquanto traz muita exposição e dá uma imagem de pioneirismo para a empresa.' Mas segundo ele, o futuro será rentável. 'Essa primeira onda é de muita publicidade. Mas a segunda onda será da geração de negócios.'

Fonseca diz que ainda há tempo para a companhia que deseja entrar para o Second Life. 'A janela do pioneirismo ainda não se fechou, mas está quase concluída.' De acordo com ele, o gasto para manter uma empresa no programa varia entre R$ 30 mil e R$ 100 mil.

Escrito por Daniel Augusto Ribeirto, do InvestNews.

Um comentário:

Anônimo disse...

Fui conferir o multiverso, não tem nada a ver com o secondlife a não ser um simulador. Simples demais,sem recursos,la vc e´um boneco,os avatares são pre-programados a aparencia,e poucas opções de escolha,batalhas complicadas e dificil de manipular o avatar.Só tem dois mundos. Fraco demais,quem esta no secondlife nem merece ir la ver. Ou vai e dê valor ao secondlife. Sem duvida o secondlife vai ser lider por muito tempo.
Nem da pra dizer que o sl tem concorrrrente, só se pagaram pra dizer isso.Abrax